A Assembleia da República de Moçambique aprovou hoje o Programa Quinquenal do Governo para o período 2015-2019, com 137 votos a favor da Frelimo, bancada maioritária, e 102 contra da oposição da Renamo e do MDM.
Anunciando o sentido de voto da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), partido no poder, Jaime Neto, deputado desta força política, afirmou que "o Plano Quinquenal do Governo exprime os anseios do povo moçambicano e estabelece prioridades estratégias para os próximos cinco anos".
Por seu turno, António Timba, deputado da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), defendeu que o plano não aponta metas específicas, considerando essa alegada lacuna um impedimento à fiscalização do grau de cumprimento dos objetivos indicados no documento.
Falando em nome do MDM (Movimento Democrático de Moçambique), Venâncio Massingue, deputado desta formação política, referiu que "o Programa Quinquenal enferma de graves vícios de forma e de metodologia, porque omite alegadamente indicadores importantes para o acompanhamento da implementação do mesmo".
O Programa Quinquenal prevê que o peso da indústria transformadora no PIB quase duplique dos atuais 11% para 21% em 2019, e também taxas de crescimento económica robustas, entre os 7% e os 8% nos próximos anos, ao mesmo tempo que pretende aumentar a arrecadação de receitas do Estado, dos atuais 27,5% em percentagem do PIB para 32% em 2019, e manter a inflação anual abaixo dos 10%.
É também objetivo do Governo diminuir o impacto de epidemias associadas à qualidade de água e higiene, e levar acesso a fontes seguras deste recurso a 75% da população rural, contra os 52% atuais, e a 90% da população urbana, mais 5% do que em 2014.
Outra das metas do Governo é aumentar a taxa de cura de desnutrição aguda de crianças menores de cinco anos, de 60% para 80%, e também o rácio de profissionais de saúde, de 94 para 113 por cem mil habitantes.
LUSA, 14 de Abril de 2015, às 15:08
Anunciando o sentido de voto da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), partido no poder, Jaime Neto, deputado desta força política, afirmou que "o Plano Quinquenal do Governo exprime os anseios do povo moçambicano e estabelece prioridades estratégias para os próximos cinco anos".
Por seu turno, António Timba, deputado da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), defendeu que o plano não aponta metas específicas, considerando essa alegada lacuna um impedimento à fiscalização do grau de cumprimento dos objetivos indicados no documento.
Falando em nome do MDM (Movimento Democrático de Moçambique), Venâncio Massingue, deputado desta formação política, referiu que "o Programa Quinquenal enferma de graves vícios de forma e de metodologia, porque omite alegadamente indicadores importantes para o acompanhamento da implementação do mesmo".
O Programa Quinquenal prevê que o peso da indústria transformadora no PIB quase duplique dos atuais 11% para 21% em 2019, e também taxas de crescimento económica robustas, entre os 7% e os 8% nos próximos anos, ao mesmo tempo que pretende aumentar a arrecadação de receitas do Estado, dos atuais 27,5% em percentagem do PIB para 32% em 2019, e manter a inflação anual abaixo dos 10%.
É também objetivo do Governo diminuir o impacto de epidemias associadas à qualidade de água e higiene, e levar acesso a fontes seguras deste recurso a 75% da população rural, contra os 52% atuais, e a 90% da população urbana, mais 5% do que em 2014.
Outra das metas do Governo é aumentar a taxa de cura de desnutrição aguda de crianças menores de cinco anos, de 60% para 80%, e também o rácio de profissionais de saúde, de 94 para 113 por cem mil habitantes.
LUSA, 14 de Abril de 2015, às 15:08
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